quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sai de mim celulite

Dizem que nada é unânime. A celulite é, ninguém quer tê-la. Veja  as explicações da fisioterapeuta Camilia Cheloni, do Centro de Estética da clínica Alan Landecker, sobre o que é e como combater essa inimiga feminina.

Que mal é esse
É uma alteração no tecido gorduroso e na microcirculação abaixo da pele, o que gera a formação de traves fibrosas entre as células de gordura. Essas traves costumam retrair, tracionam a pele e formam depressões e ondulações, com aspecto de casca de laranja. É um processo que resulta da soma de vários fatores: estrógeno (hormônio feminino), sedentarismo, problemas circulatórios, genética, álcool, alimentação inadequada, cigarro e estresse. Como o estrógeno é o principal fator desencadeante do problema, a celulite afeta, principalmente, as mulheres.

Estágios da celulite
Grau 1: quando há pessoa fica em pé, ou deitada, não há ondulações ou irregularidades na pele. Porém, ao pinçar a região surgem as ondulações e depressões.

Grau 2: ondulações e depressões visíveis ao toque, há endurecimento do tecido, mas sem dor. Existe uma alteração circulatória, o sangue e a linfa ficam represados e ocorre um edema intercelular.

Grau 3: ondulações e depressões aparentes, mesmo sem a palpação. Apresenta o aspecto “casca de laranja” e a região fica dolorida. A fibrose se instala e compromete a circulação. Podem aparecer vasinhos, microvarizes e cansaço nas pernas.

Grau 4: ondulações, rugosidades, depressões e vasos comprometidos visivelmente. Fase mais grave, fibras mais duras com nódulos e circulação prejudicadas. Pernas inchadas e doloridas.

Fim da linha?
Há muitas formas de tratamento e a eficácia dos programas depende de avaliação detalhada e do grau da celulite. O paciente deve ajudar com hábitos de prevenção e manutenção, tipo prática de atividade física, boa alimentação, ingestão moderada de bebidas alcoólicas e fim do tabagismo. Os resultados são vistos em longo prazo e a verdade é que não existe a cura total. O objetivo é melhorar os aspectos estéticos e visuais da região afetada.

Métodos de combate
Drenagem Linfática: favorece a diminuição da retenção de líquidos, uma das principais causas da alteração no tecido gorduroso. Frequência: Duas vezes na semana em associação com outros tratamentos. Em média 10 sessões e/ ou para manutenção ao longo da vida.

Rádio Frequência: promove o aquecimento das camadas do tecido subcutâneo e produz fibras de colágeno que fortalecem a derme e estimulam a lipólise, que reduz o volume das células gordurosas e melhora a circulação do sangue na área tratada. A combinação de frequências múltiplas e terapia de vácuo intensificam o tratamento e facilitam a penetração mais profunda no tecido, possibilitando um tratamento mais efetivo da celulite. Frequência: uma vez na semana. De seis a oito sessões.

Ultrassom: aparelho que emite ondas que provocam a quebra das células de gordura. Elimina as toxinas e estimula a circulação sangüínea. Frequência: duas vezes na semana. De 10 a 20 sessões.

Endermologia Vibratória: mais novo conceito de endermoterapia, sem sucção e sem causar flacidez. Atua como modelador, promove uma massagem tecidual profunda. Ajuda a eliminar os depósitos de gordura decorrentes da circulação deficiente. O mecanismo de ação é a mobilização das cápsulas de gordura no tecido, que são depois absorvidas pele corrente sanguínea e linfática. Atua por meio de movimentos circulares, vibratórios e de micropercussão, não causa dor nem traumas, aumentando a firmeza e elasticidade de pele. Frequência: duas a três vezes na semana. De 10 a 20 sessões.

Camila Lima Cheloni é formada em Fisioterapia pela FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), e tem, além de vários outros cursos, especialização em Estética Facial, Corporal e Cosmetologia pelo Senac.

Clínica Dr. Alan Landecker – Av. Gabriel Monteiro da Silva, 2738 – Jardim Paulistano / São Paulo / SP

www.landecker.com.br

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