sábado, 16 de fevereiro de 2013

Blefaroplastia contra pálpebras caídas

O que fazer quando o Botox® não resolve o problema do olhar cansado? Para o doutor Vitorio Maddarena, a blefaroplastia (cirurgia plástica palpebral) é o recurso ideal para remover o excesso de pele da pálpebra superior, eliminar bolsões de gordura e líquido que se acumulam sob os olhos e corrigir alterações na margem palpebral (que dá impressão de olho caído)

É um procedimento que pode ser complementado pelo Botox®, já que é utilizado para corrigir a volumetria, enquanto a toxina botulínica é usada para corrigir a movimentação excessiva, a dinâmica facial. 

“Na blefaroplastia tradicional, a incisão geralmente é feita bem rente à linha dos cílios inferiores. Já na pálpebra superior, coincide com a prega que se forma quando estamos de olhos abertos. Mais recentemente, entretanto, incorporamos o uso do laser nesse procedimento, viabilizando cortes internos por via transconjuntival que não deixam nenhuma cicatriz aparente. No pós-operatório, compressas de gaze embebidas em água mineral fria garantem alívio nos dias seguintes, sendo que o resultado pode ser conferido entre 10 e 15 dias depois”, diz Maddarena.

De acordo com o especialista,  a blefaroplastia também pode ser associada ao lifting de supercílio ou ao preenchimento com ácido hialurônico em toda região dos olhos e sobrancelhas (periorbitária). “Com o tempo, a pessoa às vezes acaba adquirindo uma aparência cansada ou até mesmo carrancuda. A blefaroplastia pode contribuir muito para a pessoa voltar a ter uma expressão facial jovem e saudável. Até mesmo a disposição física e emocional costuma se apresentar mais dinâmica com o rejuvenescimento da expressão facial”. 

O cirurgião plástico explica que o olho é uma esfera do tamanho de uma bola de pingue-pongue apoiada sobre cinco bolsas de gordura: duas em cima e três embaixo. Com o passar do tempo, essas bolsas escorregam para frente, formando a papada (ou bolsões). “A cirurgia tradicional simplesmente retira a parte que escorregou. De início, o resultado é bom. Mas, após alguns anos, esse volume removido poderá fazer falta, deixando o estigma de olho operado justamente pela falta de volume – já que o problema não era excesso e sim malposicionamento das bolsas palpebrais. Quando é feito o reposicionamento, o resultado é mais natural, além de proporcionar um pós-operatório mais suave, com recuperação mais rápida”.


De acordo com o Dr. Vitorio Maddarena, a blefaroplastia é uma cirurgia com alta taxa de satisfação e baixo número de complicações, sendo um excelente procedimento cirúrgico, quando corretamente indicado. Além de um exame clínico minucioso, doenças crônicas (diabetes, hipertensão, asma etc.) devem estar bem controladas para que ele seja realizado. Não existe idade mínima nem máxima para a realização da blefaroplastia.


Fonte: Dr. Vitorio Maddarena, cirurgião-plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), e diretor da Clínica Maddarena, em São Paulo/SP

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