Levantamento nacional
encomendado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de
educação financeira 'Meu Bolso Feliz', mais da metade dos consumidores (53%)
das capitais admite ter realizado pelo menos uma compra por impulso nos últimos
três meses. O percentual é ainda maior entre as mulheres, já que seis em cada
dez (57%) entrevistadas assumem a falta de planejamento em relação às suas
últimas compras
Os locais em que as compras impulsivas mais ocorrem são os supermercados (30%), os shopping centers (20%) e as lojas virtuais (17%).Quando perguntados sobre os produtos que menos resistiram e compraram sem haver necessidade, o item mais citado são as roupas (24%), seguidos pelos calçados (12%), CDs e DVDs (7%), smartphones (7%) e livros (6%). "Estabelecer um controle orçamentário ajuda o consumidor a ter uma visão mais ampla das suas despesas e pendências financeiras, além de evitar que o dinheiro comprometido com gastos fixos e inadiáveis seja direcionado impulsivamente para compras momentâneas", explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Dentre as motivações que mais levam os consumidores a fazer uma compra sem planejamento prévio, o levantamento aponta que a principal delas é a promoção (51%), sobretudo entre a parcela feminina de entrevistados (61%) e indivíduos da classe C (55%). Também foram mencionados outros estímulos como a atratividade do preço (31%), as características do produto, como funcionalidade e beleza (6%) e a facilidade de pagamento (4%).
O estudo mostra que na visão dos consumidores entrevistados, as lojas de departamento (28%) e os sites na internet (22%) são as que mais facilitam o acesso ao crédito, estimulando, consequentemente, as compras de itens não considerados tão necessários.
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