1- Procure três itens essenciais: para proteger a pele dos raios nocivos do sol o
protetor solar deve oferecer: no mínimo FPS 30, Proteção de amplo espectro
(UVA/UVB/Infrared) e resistência à água. Geralmente os fotoprotetores que diminuem os danos
provenientes do calor são formulados com antioxidantes específicos. Estudos
mostram que o uso diário de um fotoprotetor pode reduzir o risco de: câncer de
pele, incluindo melanoma, o câncer de pele mais grave; crescimento da pele
pré-cancerosa que pode se transformar em câncer de pele; sinais de
envelhecimento prematuro da pele, como manchas senis, rugas e pele com textura
mais dura e espessa; queimadura de sol; melasma; pontos escuros em sua pele. Mesmo
que um fotoprotetor seja resistente à água e ao suor, o ideal é repassar
2 - Considere seu tipo de pele e outras necessidades: pensando no tipo de pele, no geral, os
produtos em gel e sérum são indicados para pele oleosa, enquanto as loções e
cremes são ideais para pele mais seca. Caso sua pele seja propensa à acne, você
deve procurar as palavras ‘não-comedogênico’ ou deve estar claro que o produto
é antioleosidade ou pelo menos não vai entupir os poros. Essa mesma dica vale
para a pele oleosa. Para as peles mais secas, um produto específico geralmente
confere maior hidratação, então essa palavra-chave deve estar no rótulo.
Se sua pele é mais reativa, sensível
e propensa à alergia, é melhor evitar protetor solar que contenha fragrância,
PABA, parabenos ou oxibenzona (benzofenona-2, benzofenona-3, diosbenzona,
mexenona, sulisobenzona ou sulisobenzona sódica). Na verdade, essas substâncias
devem ser evitadas por todos. Em volta dos olhos, para evitar que o protetor
solar pingue em seus olhos, use um protetor solar específico e certifique-se de
que tenha um FPS 30 (ou superior), proteção de amplo espectro e resistência à
água.
No caso das crianças, elas têm
protetor solar específico, já que a maioria contém óxido de zinco e dióxido de
titânio, mas não trazem proteção química. Quando o paciente tem rosácea, é
indicado usar um protetor solar que contenha apenas óxido de zinco e dióxido de
titânio. Pessoas assim podem usar protetor solar para crianças, desde que esse
produto ofereça no mínimo FPS30.
Para a proteção dos lábios, um
bálsamo labial com FPS 30 e proteção de amplo espectro é indicado.
Outras formas de fotoproteção
Usar filtro solar é a forma mais
segura de proteção contra as radiações solares. Pesquisa recente descobriu que
o guarda-sol, por exemplo, não consegue bloquear as radiações e oferece, no
máximo, FPS 8. Além disso, a areia reflete os raios solares.
UVA é o principal
responsável pelo envelhecimento precoce (manchas e rugas), sendo um tipo de
radiação que atravessa nuvens, vidro e epiderme e penetra na pele em grande
profundidade, até as células da derme – sendo o principal produtor de radicais
livres. Entre os prejuízos: desde lesões mais simples até, em casos mais
graves, câncer de pele. Já o UVB deixa a pele vermelha e queimada, danifica a
epiderme e é mais abundante entre as 10 da manhã e as 4 da tarde. Essa radiação
pode furar o bloqueio dos filtros químicos e aumentar o risco de cancerização.
Por isso, use chapéus específicos com proteção solar, óculos de sol, evitar
exposição direta principalmente entre às 10h e às 16.
Dra. Valéria Marcondes
Dermatologista da Clínica de Dermatologia Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia com título de especialista e da Academia Americana de Dermatologia. Foi fundadora e é membro da Sociedade de Laser.
Dermatologista da Clínica de Dermatologia Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia com título de especialista e da Academia Americana de Dermatologia. Foi fundadora e é membro da Sociedade de Laser.
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