Confira os 10 mitos sobre jejum intermitente e
frequência alimentar:
1.
Pular o café da manhã engorda - a maioria das pessoas acredita que não tomar o café da manhã vai aumentar a fome
e, consequentemente, provocar o ganho de peso. Estudo publicado
em 2014 comparando 283 pessoas obesas e com sobrepeso. Um grupo consumiu
café da manhã e outro que fez jejum. Após um período de 16 semanas, não houve
diferença de peso entre os grupos. Esse estudo mostra que não faz qualquer
diferença para perda de peso, consumir ou não o café da manhã, embora possa
haver alguma variabilidade individual.
2.
Comer frequentemente acelera o metabolismo - muitos acreditam que se
alimentar de três em três horas acelera o metabolismo, fazendo o corpo queimar
mais calorias. Em 1970, a média de refeições era de duas por dia e a obesidade
era quase inexistente. Atualmente essa frequência é de seis vezes por dia. Por
fim, o que importa é como os hormônios se comportam para lidar com as calorias
totais ingeridas.
3. Comer frequentemente reduz a fome - não há
evidência que confirma que comer mais, reduz a fome para todas as pessoas. Vai
depender do histórico de saúde de cada indivíduo e dos alimentos. Em contrapartida,
o jejum tem relação com a redução da fome.
4. “Saco vazio não pára em pé...” - nenhum
animal na natureza precisa se alimentar para fazer uma atividade intensa quando
necessário, simplesmente por ser um caso de vida ou morte. Nosso corpo possui uma
reserva de energia incrível, mas com a rotina moderna esses mecanismos de
adaptação estão todos travados por conta de uma alimentação que joga contra
nossa saúde.
5. O cérebro precisa de fonte constante de glicose - outro mito que envolve
o jejum intermitente é a necessidade de ingerir carboidratos várias vezes ao
dia para que o cérebro continue funcionando corretamente. Isso é baseado na
crença que ele só pode usar glicose (açúcar no sangue) como combustível. Mas o
corpo pode facilmente produzir a glicose que precisa por meio de um processo
chamado de gliconeogênese. Ou seja, o corpo armazena glicogênio (glicose) no
fígado para ser usado como energia ao cérebro quando for necessário. Algumas
pessoas relatam que se sentem hipoglicêmicos, quando não se alimentam por um
tempo. Nesse caso, procurar orientação médica é o melhor caminho antes de
adotar a prática.
6. Jejum coloca seu corpo em “modo de inanição” - de acordo com as alegações,
não comer faz o corpo pensar que está morrendo de fome e, por isso, desliga o
seu metabolismo e impede que queime gordura. É verdade que a perda
de peso no longo prazo pode reduzir a quantidade de calorias que a pessoa
queima. Esse é o verdadeiro “modo de fome”. No entanto, isso acontece com a
perda de peso em geral, não importa o método usado. Não há evidência de que
isso aconteça mais com o jejum intermitente do que com outras estratégias de
perda de peso. Estudos comprovam que o jejum no curto prazo
aumenta a taxa metabólica.
7. O corpo só digere certa quantidade de proteína por
refeição - isso não é apoiado pela
ciência. Estudos não mostram diferença na massa muscular se a pessoa comer
proteína em doses mais frequentes.
8. Jejum intermitente faz você perder músculo - isso acontece com
dietas em geral, mas não há nenhuma evidência de que isso ocorre mais com o
jejum intermitente do que outros métodos. Alguns estudos sugerem que o jejum
intermitente é melhor para manter a massa muscular pela alteração do padrão
hormonal de quem o faz.
9. O jejum intermitente é ruim para a saúde - esse é um dos mitos
mais frequentes sobre a prática. Vários estudos mostram que o jejum
intermitente traz diversos benefícios para a saúde como a mudança da expressão
de genes relacionados à longevidade e proteção contra doenças. Traz também
grandes vantagens para a saúde metabólica como melhora da sensibilidade à
insulina, redução do estresse oxidativo e inflamação e redução de vários
fatores de risco para doenças cardíacas. Além disso, ajuda contra a depressão e
vários outros problemas cerebrais.
10. Jejum intermitente faz a pessoa comer demais e gera compulsão alimentar - realmente, após o um jejum, existe
a tendência de ingerir mais alimentos compensando as calorias “perdidas”. No
entanto, o jejum intermitente reduz a ingestão alimentar global enquanto
estimula o metabolismo. Também reduz os níveis de insulina e aumenta o hormônio
de crescimento humano até cinco vezes.
Devido a esses
fatores, o jejum intermitente contribui para a perda de gordura, sendo
reconhecido como uma das ferramentas mais poderosas do mundo para a redução de
peso e promoção de saúde.
Serviço
O Dr. Juliano Pimentel estará no
O Dr. Juliano Pimentel estará no
World Pro Health Conference (WPHC)
Dias 31 de maio e 1º de junho de 2019
World Trade Center – Av. das Nações Unidas, 12551, 17º, Brooklin
Novo
São Paulo (SP)
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