Dados da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), mostram que o setor registrou alta de 0,6% em faturamento (vendas ex-factory) e crescimento de 2,8% em volume (toneladas) de janeiro a maio/20, em comparação ao mesmo período do ano passado
Grande parte deste resultado é reflexo do aumento expressivo no consumo
de produtos da chamada "cesta da COVID-19", que abrange álcool em gel, sabonetes (líquido e em barra), papel higiênic, lenços e toalhas
de papel.
O modesto crescimento de 0,6% no faturamento do setor reflete as mudanças de consumo ocorridas no
intervalo de tempo em que a população já cumpria as orientações de isolamento
social e, diante das dificuldades enfrentadas no período, é visto pelo setor de
forma positiva.
De acordo com João Carlos Basilio, presidente-executivo da ABIHPEC, além da crise instalada pela pandemia e do difícil contexto econômico do país, esse desempenho também reflete os efeitos do aumento da carga tributária sofrido pelo setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos nos últimos anos, que impacta no preço dos produtos ao consumidor final.
Por outro lado, as empresas Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos esperam um melhor resultado neste segundo semestre e estimam crescimento de 1,1% para 2020. Em 2019, o setor registrou crescimento de 4,2%, atingindo um valor de vendas ex-factory de R﹩ 55,7 bilhões, resultado positivo mesmo em meio a recessão econômica e a realidade tributária.
www.abihpec.org.br
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