Médica Raquel Moreira aponta particularidades dos tratamentos que são hit nas clínicas de estética
É verdade que a toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, continua sendo queridinha nas clínicas de estética quando o desejo é rejuvenescer a pele. Mas há outro procedimento que está fazendo sucesso entre as pacientes é o Sculptra, um dos bioestimuladores de colágeno mais eficazes encontrados no mercado atualmente.
A médica Raquel Moreira (@draraquelmoreira) explica como essa novidade no ramo da estética ajuda no fortalecimento da pele e suas particularidades em relação ao já conhecido botox.
“Sculptra é o nome comercial do ácido polilático (PLA). É uma substância, que, quando injetada na pele, estimula uma célula específica chamada fibroblasto que produz o colágeno de forma natural no nosso organismo”, explica.
Sua aplicação funciona como um “banco de colágeno”: o tratamento ajuda a devolver os níveis de colágeno que a derme perde ao longo do tempo. “A partir dos 30 anos, a gente perde um por cento de colágeno a cada ano. E depois da menopausa, perde-se 1/3 da produção dessa proteína em apenas cinco anos. Tendo esse ‘banco’ dentro de você, o estímulo para sua produção se torna muito mais simples”, observa.
Versátil, pode ser aplicado em praticamente todas as regiões do corpo. “O bioestimulador é excelente para rosto, colo, pescoço, braços, coxas, abdômen, para eliminar o ‘umbigo triste’. Também são feitas nas mãos com certa frequência, já que dizem que as mãos entregam a idade”, destaca. No glúteo, o Sculptra é um aliado para combater celulite. “É possível mudar o formato do bumbum, deixá-lo mais redondinho, empinado, pois diminui a flacidez.”
Outra diferença entre Sculptra e botox é a forma como cada procedimento atua na pele. “Ao ser injetado no rosto, o botox paralisa a musculatura temporariamente e, com isso, combate rugas específicas. Já o Sculptra trabalha diretamente com o colágeno, que acaba oferecendo à pele benefícios como aumento de rigidez, melhora de rugas finas, aumento de qualidade e viço, além de combater flacidez e celulite. Portanto, são propostas diferentes, que podem ser combinadas para potencializar um tratamento preventivo, por exemplo”, destaca.
Segundo a médica, recomenda-se de duas a quatro sessões para um tratamento efetivo, com intervalo entre 30 e 40 dias entre elas. Mas os resultados já começam a ser notados bem antes, cerca de um mês após a primeira aplicação. Cada sessão custa entre 1.500 e 3.000 reais e os efeitos duram, em média, dois anos.
“É indicado para todos que querem reduzir a ação da flacidez na aparência de alguma região do corpo. Não tem idade específica. A partir dos 18 anos, o especialista avalia cada caso de forma personalizada”, completa.
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