“Entrar nesse fascinante mercado com um projeto grande como esse só faz reforçar que a moda é feita para todos, de maneira democrática e plural”, diz. Grund vai produzir conteúdos com looks práticos para o dia a dia e dicas do universo second hand. “As pessoas estão compreendendo que esse tipo de consumo permite criar uma identidade visual original. Muitas vezes, são peças que não estão mais nas lojas, o que resulta em composições diferenciadas. E, ainda, é uma maneira de gerar lucros para todos - incluindo para o planeta”, aponta o head de estilo.
O recommerce tem expandido três vezes mais rápido do que o setor de varejo de vestuário e deve crescer 127% até 2026, tornando-se um fenômeno global, segundo o último relatório da ThredUp. “As barreiras culturais já vem sendo derrubadas, mas entendemos que quanto mais informação relevante o consumidor tem, maior é a maturidade e o retorno para os negócios”, diz Leilane Sabatini, CEO da Cansei Vendi. A conscientização é comprovada pelo estudo da plataforma americana, que mostra que 62% dos Millennials (nascidos entre 1980 e 1996) e da geração Z (pós-1997) procuram itens usados antes de comprarem novos.
Criada em 2013, a Cansei Vendi cresceu 200% em 2022, ano em que inaugurou a primeira loja omnichannel do setor. A concept store de 200 m2 em São Paulo exibe um tablet gigante que integra os canais online e off-line e exibe o acervo de mais de 10 mil artigos de 120 grifes. Peças de coleções especiais, clássicas e itens de celebridades - como Narcisa Tamborindeguy, Zilu Camargo e Cleo Pires -- são encontradas com valores até 80% menores aos das maisons. São itens de vestuário feminino, masculino e infantil, que passam por curadoria interna e controle de autenticidade da empresa americana Real Authentication.
@cansei_vendi
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