Como reagir à crise de marca como a da Riachuelo

Após a polêmica tomar conta das redes sociais, sobre os uniformes do Brasil em Paris, a especialista em gestão de crises Fabíola Cottet, sócia-diretora da agência digital MAVERICK 360, diz que a resposta deve ser rápida

A roupa é composta por calça, ou saia branca, camiseta listrada e jaqueta jeans bordada por artesãs do Rio Grande do Norte (fotos: divulgação)

Para a especialista em gestão de crises Fabíola Cottet, sócia-diretora da agência digital MAVERICK 360, a comunicação transparente e rápida é muito importante nesses momentos. “Eles deveriam ter respondido com mais rapidez e sem apelar tanto para o regionalismo dos bordados. Neste caso, um pedido de desculpas e a explicação de como e porque as peças foram confeccionadas da maneira como foram já seria o suficiente em um primeiro momento. Depois, com o decorrer dos jogos, poderiam realizar um monitoramento assíduo de comentários, e outras ações de comunicação, poderiam ser estratégias para amenizar a repercussão negativa”, explica.                                                         Foto divulgação

Coube a Riachuelo o desafio de preparar os uniformes que serão utilizados pelos atletas brasileiros nas cerimônias de abertura e encerramento da Olímpiada, em Paris. O resultado não agradou, considerado simples e pouco criativo pela maioria das pessoas que se manifestou nas redes sociais.

O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, rebateu as críticas dizendo que não se tratava de um desfile de moda, e sim de uma olimpíada.                                                                                                                                                                                                   

Os atletas franceses, donos da casa, terão um uniforme mais luxuoso, resultado da parceria entre a LVMH e a Berluti, Serão blazers azul-marinho, saias de seda e mocassins de couro.